Aluguel de maio tem a menor variação em três meses
Os contratos novos de locação residencial assinados em maio na cidade de São Paulo apresentaram variação média de 1,2% em relação ao mês anterior, de acordo com pesquisa mensal do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Esse aumento foi inferior ao observado em março e abril últimos, de 2,1% e 2,2%, respectivamente.
Com o resultado de maio, a evolução dos aluguéis na Capital nos últimos 12 meses (junho de 2010 a maio de 2011) atingiu 16,7% para novas locações. Já os contratos em andamento com reajuste em junho e correção pelo IGP-M subirão 9,77%. “Ainda há um desequilíbrio entre oferta e procura de imóveis para alugar na Capital, mas aos poucos a situação está melhorando”, comenta Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
Os maiores acréscimos de aluguéis em maio ocorreram nas unidades de 3 dormitórios, que tiveram seu valor de locação majorado em cerca de 2%. As casas e apartamentos de 2 quartos subiram em média 1,1% e os imóveis de 1 dormitório foram os que menos aumentaram: só 0,8%.
O tipo de garantia mais usado no mês de maio foi o fiador, que respondeu por metade dos aluguéis fechados. A segunda modalidade mais utilizada no período analisado foi o depósito de até três meses de aluguel, que viabilizou cerca de 30% dos contratos. Um quinto dos proprietários e inquilinos preferiram o seguro-fiança.
As casas e os sobrados foram os tipos de moradias que foram locados em menos tempo: entre 12 e 29 dias. Os apartamentos escoaram mais lentamente: seu IVL (Índice de Velocidade de Locação), que mede em número de dias quanto tempo demora um imóvel vago para estar alugado, variou de 17 a 36 dias.
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