Tecnologia viabiliza construção de imóveis populares de forma rápida e barata
Na terça-feira, 10/5, um grupo de 30 empresários associados ao Secovi-SP assistiu à apresentação da companhia norte-americana Gyptech LLC sobre tecnologia e metodologia construtiva para imóveis populares. O evento foi uma iniciativa conjunta da área de Relações Internacionais e da vice-presidência de Tecnologia e Qualidade do Sindicato.
Visando atender demandas geradas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, a Gyptech, especializada na construção de moradias para baixa renda, desenvolveu uma solução econômica residencial para o mercado latino-americano.
O produto é uma unidade de 50 m2, com 2 dormitórios, 1 banheiro, cozinha integrada com sala de estar, totalmente equipada, que sai ao custo de US$ 22 mil a unidade – casa ou apartamento para edifício de até 4 andares –, com taxa de entrega por navio, sem considerar as tarifas e impostos de importação. “Nosso segredo para manter o preço competitivo é uma combinação de controle de custos e do foco em alto volume de produção, apoiado por parcerias estratégicas com fornecedores que fazem preços diferenciados em troca da garantia de grande quantidade de compra de seus materiais”, disse Brian Kelly, presidente da empresa.
A moradia é produzida utilizando sistemas construtivos em estruturas de aço leve (light gauge steel construction), aliados à simplicidade de projeto, metodologia exclusiva de montagem fácil e rápida, além de materiais modernos. Bastante flexível, as soluções são adequadas às necessidades de cada mercado e empresa. “Desenvolvemos gratuitamente estudos de viabilidade e custos de produção, de acordo com as especificações e projetos do cliente”, informou o executivo.
Kelly enfatizou o bom momento do mercado imobiliário vivido pelo Brasil. “O timing no País é o ideal e sabemos das necessidades para atender à grande demanda”, comentou, colocando-se à disposição para firmar parcerias. A empresa já está tocando o primeiro projeto no Brasil, que é a entrega de 2.700 unidades, uma combinação de casas e prédios de 2 e 3 andares, na região Norte. “O prazo de entrega é de três anos, mas estamos confiantes que faremos isso em menos de um ano”, disse o presidente.