Caixa divulga estratégias para o Minha Casa, Minha Vida 2
A Caixa Econômica Federal reuniu, na manhã de 3/4, em seu auditório de São Paulo, dezenas de convidados e representantes do Secovi-SP, SindusCon-SP e Apeop para divulgar o fluxo operacional e dos parâmetros técnicos do convênio firmado entre a instituição financeira e o governo do Estado de São Paulo, com vistas ao aporte de recursos para a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida – FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).
Também estiveram presentes os gerentes regionais de todo o Estado, que tiveram significativa parcela de responsabilidade no sucesso do Minha Casa, Minha Vida até o momento. Só no primeiro trimestre de 2012 o programa movimentou mais de R$ 34 bilhões, o que significa a produção de algo em torno de 134 mil unidades habitacionais só em São Paulo, segundo Mauricio Antonio Quarezemin, superintendente Nacional para o Estado da Caixa Econômica Federal.
Na ocasião Ricardo Pereira Leite, secretário municipal da Habitação, falou da importância das parcerias público privadas para alavancar programas que visem o saneamento do atual déficit de moradias. “Tanto o envolvimento com prefeituras e entidades afins quanto com a iniciativa privada é visceral para a construção de uma sociedade mais representativa”, afirmou.
O secretário municipal se diz otimista, pois julga que São Paulo detém um parque técnico enorme oriundo de empresas que podem e devem ser acionadas. “Somos um dos poucos setores produtivos que trabalha totalmente na legalidade, isso combina com a agilidade do setor privado”, diz Pereira Leite.
Os projetos do Governo Federal para a habitação de interesse social prevêem investimentos da ordem de R$ 2 bilhões, o que significa a produção de mais de 100 mil moradias, para as quais serão feitos aportes de até R$ 20 mil por unidade, de acordo com Paulo Galli, superintendente Regional da Superintendência Regional Paulista da Caixa Econômica Federal. “Também está prevista a liberação de aproximadamente 40 mil cartas de crédito nos próximos dois anos, o que atenderá prontamente a categoria dos servidores públicos. Já o Casa Paulista, em seu bojo só tratará com agentes privados, com o que prevê a produção de quase 84 mil unidades nos próximos quatro anos”, completou.