Segunda turma do MBA “Financiamento, Negócios e Empreendimentos Imobiliários” é lançada em grande estilo
Para o lançamento da segunda turma do MBA em Financiamento, Negócios e Empreendimentos Imobiliários, a Universidade Secovi, em parceria com a UBS (União Business School) e a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), convidou o diretor executivo de Habitação da Caixa Econômica Federal, Teotônio Costa Rezende, para fazer uma breve apresentação sobre o mercado imobiliário nacional. O encontro aconteceu na manhã de ontem, 1º/12, na sede do Sindicato da Habitação.
Para o vice-presidente do Secovi-SP e pró-reitor da Universidade, Cláudio Bernardes, essa nova turma se constitui da necessidade de que o Brasil precisa de pessoas capacitadas para operar o financiamento imobiliário. “O domínio dessa ciência e o avanço nas tecnologias de crédito são indispensáveis para garantir o bom atendimento da demanda social, aliada a consistentes programas habitacionais e a condições adequadas de acesso ao crédito”, declarou.
Antes de anunciar o diretor da Caixa, Bernardes enfatizou a importância do MBA, tendo em visa a atual crise internacional. “Ainda que ocorra alguma retração no mercado brasileiro, dificilmente voltaremos às condições experimentadas nos anos 80 e 90. Nossa experiência é que, por meio desse MBA, seja possível ofertar ao mercado capacitação para atender ao cliente e para propor inovações”, afirmou. “A sustentabilidade do crédito imobiliário não depende somente de recursos. Depende de pessoas aptas a fazer com que esses recursos sejam efetivamente aplicados”, concluiu.
Desenvolvimento Sustentável
Intitulada “O Papel do Financiamento Imobiliário no Desenvolvimento Sustentável do Mercado Imobiliário”, a palestra de Teotônio Costa Rezende mostrou como os investimentos no setor habitacional podem sensibilizar o desenvolvimento econômico e social no curto e médio prazo. “Implementar ações que facilitem a produção de habitações impacta, de imediato, em um dos segmentos da indústria com maior capacidade de absorção de mão-de-obra menos qualificada e altamente penalizada pelo desemprego, além de, indiretamente, aquecer outros segmentos da economia e, assim, contribui para geração de renda e emprego”, explicou.
Segundo ele, o desenvolvimento sustentável da indústria da construção civil requer mais do que empresas sólidas, modernas e preparadas. É preciso recursos disponíveis para financiar a produção e a comercialização de imóveis, associado à formatação de produtos compatíveis com a demanda e a carência, bem como a existência de leis e normas claras, objetivas e compatíveis com a realidade do mercado financeiro e do mercado imobiliário. “Vale ressaltar que nada disso adiantará se os indivíduos não tiverem uma percepção favorável quanto ao comportamento futuro de suas rendas e de seus empregos”, afirmou o diretor.
Bolha
Por mais que a mídia insista na existência de uma bolha do mercado imobiliário, Rezende garante que isso não passa de especulação. “O maior sinal de que o Brasil não entrará em uma bolha é o fato de que mais de 90% das pessoas que assumem um financiamento estão comprando o primeiro imóvel. Além disso, aprendemos com o passado e o atual marco regulatório é bastante favorável”, concluiu.
Também participaram do evento o diretor geral da UBS, Eduardo Terra, e o gerente de Inteligência de Mercado da Abecip, Roberto Dantas.